Processo de Seleção Para se Tornar um Caõ Guia de Excelencia





Caos guias são cães treinados para auxiliar pessoas com deficiência visual, auditiva ou motora, conduzindo-as com segurança e autonomia. Eles podem atuar em diversos ambientes, como ruas, parques, lojas, ônibus e até aviões. 


Mas como se forma um cão guia?

Quais são os requisitos para ser um? 

E qual é a raça mais qualificada para esse ofício?

Para se tornar um cão guia, o animal precisa passar por um processo de seleção e adestramento que começa desde o seu nascimento. Os filhotes são avaliados quanto ao seu temperamento, saúde, inteligência e aptidão para o trabalho. 

A raça mais utilizada para essa função é o labrador retriever, por ser dócil, obediente, resistente e adaptável. Outras raças que também podem ser usadas são o golden retriever, o pastor alemão e o poodle.

O adestramento de um cão guia dura cerca de dois anos e envolve várias etapas. A primeira é a socialização, que ocorre entre os dois e os seis meses de idade do filhote.

 Nessa fase, ele é entregue a uma família voluntária que se responsabiliza por cuidar dele e expô-lo a diferentes situações do cotidiano, como barulhos, pessoas, animais e obstáculos. 

O objetivo é fazer com que ele se acostume com o mundo e desenvolva confiança e equilíbrio emocional.

A segunda etapa é o treinamento básico, que acontece entre os seis e os doze meses de idade do cão. Nessa fase, ele retorna ao centro de treinamento e aprende os comandos básicos de obediência, como sentar, deitar, ficar e vir.

 Ele também é ensinado a usar o peitoral, que é o equipamento que ele usará para guiar a pessoa com deficiência.

A terceira etapa é o treinamento específico, que ocorre entre os doze e os dezoito meses de idade do animal. Nessa fase, ele aprende as habilidades específicas de um cão guia, como andar em linha reta, parar nas calçadas, desviar de obstáculos, indicar escadas e portas, reconhecer semáforos e atravessar ruas com segurança.

 Ele também é treinado para ignorar distrações, como outros cães, pessoas ou alimentos.

A quarta e última etapa é a adaptação com o usuário, que acontece entre os dezoito e os vinte e quatro meses de idade do cão. Nessa fase, ele é apresentado à pessoa com deficiência que será sua parceira.

 Eles passam por um período de convivência e treinamento juntos, para se conhecerem melhor e estabelecerem uma relação de confiança e respeito mútuos. 

O cão guia deve obedecer apenas aos comandos do seu usuário e este deve cuidar bem do seu companheiro.

Um cão guia pode trabalhar até os dez anos de idade, aproximadamente. Depois disso, ele se aposenta e pode continuar vivendo com o seu usuário ou ser adotado por outra família.

 Um cão guia é mais do que um auxiliar, ele é um amigo fiel que proporciona independência, segurança e qualidade de vida à pessoa com deficiência.



Um cão-guia é um animal treinado para auxiliar pessoas com deficiência visual a se locomoverem com segurança e autonomia. Mas você sabe quanto custa para ter um cão-guia?


O Custo de um Cão Guia!?


O custo para treinar e manter um cão-guia é bastante elevado, podendo chegar a mais de 100 mil reais ao longo da vida do animal. Isso inclui os gastos com alimentação, saúde, higiene, equipamentos, transporte e hospedagem do cão, além dos custos com a seleção, o adestramento, a adaptação e o acompanhamento do cão e do usuário.

No Brasil, existem algumas instituições que oferecem cães-guia de forma gratuita para pessoas com deficiência visual que preencham os requisitos necessários. 

Essas instituições são financiadas por doações, parcerias e projetos sociais que visam promover a inclusão e a qualidade de vida das pessoas com deficiência visual.

Para solicitar um cão-guia, é preciso entrar em contato com uma das instituições credenciadas pelo Ministério da Educação e seguir os critérios estabelecidos por cada uma delas.

 Em geral, é necessário ter mais de 18 anos, possuir certificado de conclusão do curso de orientação e mobilidade, ter condições financeiras e estruturais para cuidar do cão, ter disponibilidade para participar do treinamento e da adaptação com o cão e assinar um termo de responsabilidade.

Ter um cão-guia pode trazer muitos benefícios para as pessoas com deficiência visual, como maior independência, confiança, segurança, mobilidade e sociabilidade. 

Por isso, se você tem interesse em ter um cão-guia, procure se informar sobre as instituições que oferecem esse serviço e faça a sua inscrição. 

Lembre-se de que um cão-guia não é apenas um auxiliar de locomoção, mas também um companheiro fiel que merece todo o seu amor e respeito.

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